Capítulo 3
Para os mórmons o que é inteligência?
É algo que não tem princípio, seria uma energia considerada o eu, ou a consciência, a luz que dá vida as partículas. Segundo os mórmons, uma pessoa é feita de um corpo físico, que eles admitem assim como no espiritismo, que mesmo sendo físico é espírito ou energia (espírito é matéria); um corpo espiritual (que é mais refinado), que os espíritas chamam de perispírito, e por último acreditam na inteligência, que é a nossa consciência, o nosso eu que nunca foi criado e nem pode se-lo, a luz que dá vida ao enchimento (matéria). “Há uma eternidade de matéria, e é toda atuada e cheia com uma porção de consciências (inteligências). Segundo os mórmons a matéria é para existir; não pode ser aniquilada. A Eternidade não tem fronteiras e é cheia com matéria; e Não há coisa como espaço vazio. E a matéria está capacitada para receber inteligência, a matéria pode ser organizada e tornada inteligente, e a possuir mais inteligência, e continuar a crescer em inteligência. A matéria organizada pode ser feita como animais, vegetais, em seres inteligentes capacitados para receber inteligência. A inteligência é a força vivificante da criação - animada ou inanimada – a rocha e a árvore e a besta e o homem, tem graus ascendentes de inteligência. “
Eles afirmam que assim como existe a luz física (deste mundo mortal) existe também a luz espiritual. A matéria espiritual também tem semelhante composição química, com átomos e moléculas, pois tudo indica que o mundo físico em que vivemos é uma cópia menos refinada de algo que já foi criado em forma espiritual.
Sabemos que a matéria nunca foi criada, mas sim organizada e entendo que nunca pode ser destruída, mas transformada (Lavoisier). Mesmo numa fissão nuclear onde os nêutrons perfuram o núcleo do átomo, liberando energia e causando uma reação em cadeia e finalmente uma explosão. Mesmo nesta explosão a matéria não é destruída e sim transformada em energia.
Como mostrei antes, nada vem do nada, não há princípio. Imagine um anel e o compare à mente do homem: a parte imortal, porque não tem princípio. Suponham que o cortemos em dois; então ele passa a ter um princípio e um fim; mas se os unirmos de novo ele volta a ser um círculo eterno. O mesmo acontece com a consciência do homem. Se ele tivesse um princípio, teria um fim. E nem poderia ter tido um princípio, pois como a matéria surgiria do nada? Não é verdade que nada vem do nada? Todos os homens tolos, instruídos e sábios desde o princípio da existência humana na Terra que dizem que o espírito do homem teve um princípio provam que ele deve ter um fim; e se essa doutrina é verdadeira, então a doutrina da aniquilação também seria verdadeira. Mas se isso é verdade, podemos proclamar com destemor do alto dos telhados que nenhum ser teve de maneira alguma o poder para criar a essência do homem. O próprio Deus, ou a energia que transforma e da vida ao universo, não poderia criar a si mesmo.
Isso são só mais evidências de que nossa consciência, nossa parte mais importante não foi criada e nem feita, mas adquiriu novos atributos com a reorganização das coisas, ou transformação, ou mutação como é dito no I Ching.
O universo é formado por corpos que emitem luz e corpos que recebem luz; para produzir luz é necessário que exista energia;
A energia que vêm do grande processador que dá vida e luz a todas as coisas no universo, sim a luz do holograma, é um elemento básico grosseiramente falando é a sua matéria prima. Essas consciências que os mórmons admitem existir é a essência da partícula onda.