Pesquisar no site

Contato

Teoria da Matrix

chamorropin@gmail.com

Capítulo 2

Muitas religiões, seitas e filosofias afirmam que os espíritos, que eu considero energias conscientes, vivem nessas dimensões que estão além de nossa percepção.

Mas qual a origem de toda essa energia que compõem o universo? Como funciona um holograma?

A partir de um raio de luz coerente (laser) incide sobre um espelho que separa o raio em dois, coloca-se um objeto à frente incide-se sobre o objeto um dos raios em interferência com o outro, ao plano que esse padrão de interferência pega o objeto inteiro.

Atrás se coloca uma chapa, conhecida como chapa holográfica onde irá gravar a imagem que é o padrão de interferência, a saber: os dois raios com a interferência banhado do objeto.

Olhando-se para a chapa vê-se um monte de linhas aleatórias, mas quando novamente incide-se a luz laser sobre a chapa holográfica tem-se o objeto cheio, inteiro no ar, tridimensionalmente.       

O mais interessante é que quando se quebra uma parte da chapa, incide-se o raio sobre ela tem-se o objeto inteiro, mas perde-se algumas peculiaridades, mas o objeto aparece inteiro, ou seja, a parte contem o todo.        

Este é o principio holográfico, se o universo é holográfico, num grão de areia podemos ter a essência de todo o universo, podemos ter todo o universo, é só saber olhar a chapa. 

Um probleminha para os cientistas: se isso tudo é realmente real (e parece que é mesmo) quem esta atrás da fonte de luz? Quem é a luz que cria a realidade conhecida?

Deve ser realmente uma fonte de energia inesgotável e inimaginável, uma energia que trabalha como um processador de computador.

Agora vejamos o texto que tirei da revista Super Interessante:

“Qualquer coisa pode ser um processador. Jogue uma moeda para o alto e você terá um tipo de informação cara ou coroa que poderá ser traduzida de infinitas formas: ganhar ou não ganhar, sim ou não, zero ou um, existir ou não existir. Cada opção é igual ao tipo mínimo de informação utilizada pelos computadores os bits e, ao modificá-la, podemos dizer que a moeda está processando dados.

Agora imagine o movimento de cada átomo que existe no Universo. Ele também se desloca no espaço, oscila entre um número de estados possíveis e, dessa forma, funciona como um processador. Tudo o que existe no Universo segue essa lógica. Você e a revista à sua frente, só por existirem, por evoluírem com o tempo, estão processando informação. O universo é, na verdade, um enorme computador.

O físico John Archibald Wheeler, criador do termo buraco negro, pesquisou idéias como essas ao longo dos anos 80 e concluiu que, em um nível ainda mais básico do que quarks, múons e as menores partículas que conhecemos, a matéria era composta de bits. Cada partícula, cada campo de força e até mesmo o espaço-tempo derivam suas funções, seu sentido e sua existência de escolhas binárias, de bits. O que chamamos de realidade surge em última análise de questões como sim/não, afirmou Wheeler em uma palestra feita em 1989. É como se, em um determinado nível, a matéria se tornasse tão pequena que tudo o que sobra é a informação.

A teoria deu origem à ciência da física digital, que possui uma maneira bem peculiar de descrever os fenômenos. Quando, por exemplo, um átomo de oxigênio se junta a dois de hidrogênio para formar água, é como se cada um usasse as questões do tipo sim/não para avaliar todos os possíveis ângulos entre eles até optar pelo mais adequado. No final, a impressão é que os átomos fizeram uma simulação dos processos físicos. Se tudo for mesmo feito de bits, o Universo poderá ser uma enorme simulação (ou holograma), muitas vezes mais potente que a Matrix (filme feito em 1999). É preciso um enorme poder computacional para rodar todos esses processos, o que inspira os cientistas a construir computadores quânticos capazes de aproveitar grande parte dessa potência.

Uma questão que surge então é que tipo de programa o Universo estaria rodando. É possível que o software de todas as coisas seja simples, com talvez não mais de quatro instruções repetidas muitas vezes. Quem afirma é Stephen Wolfram, um físico que completou seu doutorado aos 20 anos, criou aos 27 o bem-sucedido software Mathematica e se tornou milionário. Dedicou então os 15 últimos anos para desenvolver sua teoria, divulgada no ano passado.

A idéia é simples: faça uma linha de quadrados e pinte um deles de preto. Desenhe outra igual embaixo e, na hora de colorir, invente regras simples, como deixar pretos somente os espaços que tiverem outra célula escura na diagonal superior. Repita a operação milhares de vezes. Dependendo do caso, é possível construir imagens de enorme complexidade com apenas três ou quatro regras.

O Universo poderia funcionar da mesma forma, com regras simples elaboradas no início dos tempos, repetidas até gerar todas as coisas que conhecemos. Assim como a figura aqui atrás, seríamos apenas padrões interagindo com complexidade. Apesar de ter causado um grande alvoroço, grande parte da comunidade científica não está convencida de que a regra de Wolfram seja universal. Portanto, um programa de código binário que simulasse todo o nosso Universo com certeza precisaria de um enorme processador. Resta saber se necessitaria de um software sofisticado.”

O interessante é que o I Ching, um livro sagrado dos chineses afirma coisas semelhantes:

O I Ching pode ser explicado pelo fenômeno conhecido como pós-modernismo.

O contato entre os fenômenos sagrados do Oriente e do Ocidente começou no século 16, quando missionários jesuítas começaram a viajar à Ásia para catequizar os "pagãos". Pouco a pouco, notícias fragmentadas sobre as estranhas maravilhas da cultura chinesa começaram a pingar no nosso lado do planeta.

O primeiro grande cientista europeu a se interessar pela civilização da China foi um cortesão, diplomata e acadêmico alemão do século 17: Gottfried Wilhelm Leibniz (1642-1727). Numa época em que a maioria dos ocidentais nem sabia onde ficava a China, Leibniz tinha uma fonte privilegiada de informações sobre o país - era amigo de um jesuíta francês chamado Joachim Bouvet. Em uma das cartas que enviou a Leibniz de Pequim, por volta de 1699, Bouvet falou de certo livro antiqüíssimo, que segundo os chineses continha a chave para o conhecimento de todas as coisas. Essa era a idéia típica da ciência do século 17: que havia uma chave, uma teoria que explicaria todo o funcionamento do mundo. Em anexo, o jesuíta presenteou o amigo com uma cópia dos 64 hexagramas de Fu Hsi, arranjados na seqüência de Shao Yong.

"Quando viu os símbolos do I Ching, Leibniz ficou quase alucinado, pois sempre havia sonhado com uma ciência que abarcasse todo o Universo", conta o sinólogo Spoviero. Leibniztratou de procurar ligações entre o I Ching e suas próprias investigações científicas. E não é que encontrou? Alguns anos antes, Leibniz havia inventado o sistema binário - aquele que utiliza apenas combinações variáveis de dois dígitos, 0 e 1, para representar todos os números. Sem esse sistema, a civilização digital de hoje em dia não existiria (o que mostra o quanto a teoria do filme Matrix e do livro I Ching têm em comum). Após examinar os signos enviados por Bouvet, Leibniz se convenceu de que os 64 hexagramas, na verdade, eram uma primitiva tabela binária. Basta substituir as linhas inteiras pelo dígito 1, e as quebradas pelo 0 - e, em vez de grupos geométricos, surge uma seqüência de números binários com 6 dígitos. Kun torna-se 000000 - o equivalente binário ao número 0 -; Chien, no fim da tabela, vira 111111 - ou seja, 63. Um rudimento neolítico de ciência da computação.

Pode ser só coincidência matemática - assim como as complicadíssimas semelhanças entre os 64 hexagramas e as 64 possíveis combinações de proteínas do código genético, deslindadas pelo alemão Martin Schonberger em The I Ching and the Genetic Code, de 1973 ("O I Ching e o Código Genético", sem tradução no Brasil). Também há coincidência entre o I Ching e a física quântica, que estuda o comportamento da matéria na escala microscópica, ou seja, os átomos e seus pedacinhos - prótons, nêutrons, elétrons. Até o começo do século 19, a ciência ocidental era dominada pela doutrina da física "mecanicista": a matéria era vista como algo morto, imutável. Toda mudança que ocorria no mundo seria resultado de leis criadas por Deus, impostas de cima para baixo, exteriores ao próprio Universo. No século 19, surgiu a idéia de que o mundo sofre um progresso linear, idéia que acabou celebrizada na Teoria da Seleção Natural de Darwin.

No início do século 20, com os estudos de cientistas como Albert Einstein, James Maxwell e Niels Bohr, a coisa ficou ainda mais parecida com o I Ching. As novas teorias pintaram um Universo parecido com o proposto pelos místicos chineses. Os físicos do século 20 descobriram que as partículas que compõem a matéria estão em perpétua transformação: prótons se convertem em elétrons que se convertem em nêutrons, e assim por diante. O Universo não é algo estático, mas uma massa de energia em constante transformação, uma teia de processos infinitos e dinâmicos - ou mutações. E mais: o fluxo de metamorfoses que domina o mundo subatômico e forma tudo o que existe é regido pela dança de opostos. Os elétrons de carga negativa giram em torno dos núcleos de carga positiva, formando o átomo e o Universo.

Niels Bohr (1885-1962), um dos pais da física quântica, sabia das semelhanças entre sua ciência e certo livro antigo da China. Tanto que, após uma viagem ao Oriente em 1937, incluiu no brasão de armas de sua família o tai chi - aquela esfera metade escura, metade clara, símbolo da interação entre yin e yang. "Lendo o I Ching, ele se inspirou para elaborar muitos conceitos fundamentais da física quântica", escreve o biólogo molecular Johnson Fa Yan em O DNA e o I Ching. Bohr ajudou a derrubar a noção de que as leis que regem o Cosmos são independentes da matéria - em vez disso, hoje se acredita que essas leis emanam da própria energia em mutação que forma o mundo. Idéia que pode ser resumida no seguinte lema: "As leis naturais não são forças externas às coisas, mas representam a harmonia e o movimento inerente às próprias coisas". Note bem: essa frase não saiu de um livro de física. É um trecho do I Ching.

Para a Igreja americana Mórmon, fundada por Joseph Smith que disse ter visto uma energia consciente (o Anjo Moroni) que lhe instruiu a fundar a sua nova religião. Sim, para os Mórmons tudo no universo é feito por duas míni partículas, que seriam a inteligência e o elemento. A base de todas as partículas dos átomos são compostas por esses dois blocos.

Eles afirmam que a inteligência é o ingrediente que age, é assumido que os elementos são inertes, “simplesmente enchimento”. Contudo, esses ínfimos pontos da matéria primordial são capacitadas para receber Inteligência.