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Teoria da Matrix

chamorropin@gmail.com

Capítulo 1     

Se considerarmos que luz é energia, e energia sendo uma forma de matéria, então nossa mente consciente que é feita também de energia é uma forma de matéria.

Somos um feixe de ENERGIA em movimento. Einstein disse que existe uma relação entre matéria e energia pela formula E=MC2 (energia é igual a massa de um corpo quando acelerado ao quadrado da velocidade da luz). Eletricidade é uma energia, mas não deixa de ser uma forma da matéria, embora ela não seja visível ao olho nu.        

Existem sim diferente formas de matérias como, por exemplo, a matéria de nosso mundo físico e as matérias de outras dimensões, que não são visíveis aos nossos olhos, exceto aqueles que conseguem enxergar o mundo além de nossa dimensão. O nosso universo percebido e o universo verdadeiro que pode existir além do nosso aparato sensorial normal, como disse exceto aqueles que vêem além disso.

Neste ponto, nós identificamos o seguinte:

1) Quando examinada de perto, descobre-se que a matéria é formada de energia.

2) Nós temos uma experiência sensorial limitada sobre matéria e energia, uma vez que a estamos utilizando para a visão de enormes agregados destes fenômenos. Nós podemos não estar vendo do que eles realmente são feitos.

3) Matéria não pode ser localizada precisamente no espaço e pode ser demonstrada a possibilidade de existir em qualquer lugar, ou em todos os lugares, uma vez que ela viaja a velocidades muito elevadas.

4) Se matéria é energia e viajam como ondas, estas ondas podem interagir e formar padrões de interferência.

5) Energia, preenchendo todo o universo, que de repente, instantaneamente, "colapsa" para formar uma partícula.

Agora se nós combinarmos as condições 4 e 5 somos levados a seguir a incrível postulação:

6) A Energia preenchendo todo o espaço, por necessidade, forma padrões de interferência, e fora desta condição completamente difusa, a matéria é instantaneamente formada.

Nós acabamos de descrever a criação de um holograma.

Nós podemos considerar agora o seguinte modelo: o universo opera holograficamente. A energia interage através de interferências construtivas e destrutivas, para formar hologramas que são percebidos como matéria. Exatamente como os hologramas óticos ao qual fazemos nos dão a aparência de imagens tridimensionais não-existentes, a energia operando num nível mais básico de, talvez, densidade muito mais alta, forma hologramas que nós percebemos como objetos verdadeiros. Eles aparentam ser reais quando vistos como um agregado de nódulos infinitesimais de um padrão de interferência de onda estacionário.

No sentido de discutir se é verdade que a matéria é um holograma, certas perguntas devem ser feitas para que possam entender o que estou lhes mostrando:

 

1) Como padrões de interferência de onda estacionária são formados, propagados ou se manifestam?

2) Se a informação é armazenada onipresente mente através do sistema, de onde vêm toda essa energia?

3) O holograma armazena todas as perspectivas do sistema, isto é, neste caso, ele abarca todas as dimensões de espaço/tempo (como falei existem muitas dimensões que não podemos ver)?

Para recapitular resumidamente, ondas estacionárias ocorrem quando uma frente de onda toma uma aparência estacionária, enquanto a energia continua a passar através do sistema, com cada onda sucessiva tomando o lugar da anterior. Ondas estacionárias são geradas na reconstrução do holograma (ou na visualização do objeto verdadeiro, no caso da matéria) uma vez que, como o holograma continua a ser iluminado por certo período de tempo, a mesma frente de onda continua a ser formada.

A energia vem da mesma força que criou o Big Bang. Inúmeras crenças, ideologias, religiões e filosofias afirmam haver um Deus ou Deuses que criaram o universo. Existe um processador que literalmente faz tudo oscilar. Na verdade como mostrarei mais em breve não houve princípio, pois como o nada viria do nada? Pensem nisso. Como um lugar vazio sem existência alguma criaria um universo? Não há princípio, e obviamente não há fim para o universo. A matéria não pode ser destruída e sim transformada. Por isso o universo é uma grande energia em transformações ou mutações como afirma a filosofia chinesa I Ching.

Com o número total de átomos no universo envolvido, a soma de energia gerada pode ser espantosa! E "quanto maior o número de osciladores dentro de um sistema, mais estável ele será, e mais difícil é perturbá-lo".

É impossível ver a luz. Tudo o que pode ser sentido são os efeitos da luz no nosso ambiente. A luz em si é invisível; nós observamos apenas frentes de onda refletidas ou moduladas transformadas pelas limitadas propriedades óticas dos nossos olhos. Nós podemos esperar dificuldades similares com esta nova radiação coerente, com a desvantagem acumulada de termos um aparato sensorial incapaz de processar seus efeitos diretamente. Neste caso, poderíamos nos encontrar um passo a mais distante da verificação direta da sua existência. Nós podemos assumir que este é o caso, como seria razoável também esperar que esta energia tivesse que dar conta de todas as manifestações de espaço e tempo quadridimensionais, e, portanto ter que operar fora deles em uma quinta dimensão ou superior.

Nós descreveremos como a informação de uma dimensão que escapa à detecção através dos nossos sentidos ou instrumentos pode influenciar até mesmo a forma do universo que nós percebemos. Para um exemplo, vamos imaginar o seguinte cenário: Nós começamos com um "mar" de energia coerente com uma freqüência extremamente alta, que nós somos incapazes de perceber diretamente. A isto acrescentamos outro mar de energia que é ligeiramente fora de fase em relação ao primeiro. Podemos esperar que o seguinte aconteça:

1) Interferências irão ocorrer separadamente dentro de cada "mar", formando nodos e antinodos.

2) Em relação um com o outro, os dois mares fora de fase irão gerar freqüências de "pulsação" (ou batimento) com períodos mais baixos que os originais. Uma freqüência de pulsação é uma onda secundária ilusória formada pela diferença entre duas ondas primárias.

3) Estas freqüências mais baixas poderão cair dentro do alcance do nosso universo perceptível. Agora, se isto é tudo que nós podemos ver, essas ondas ilusórias construiriam tudo que nós chamamos de realidade.